Os secretários que integram a equipe econômica do governo do Estado são categóricos em afirmar que o governo não tem mais como ceder nas negociações com os policiais civis e militares em greve. De acordo com o secretário de Governo, Merlong Solano, sem acordo, o Estado irá recorrer à Justiça para deter a greve.
Merlong afirma que se a última parcela do reajuste salarial for concedida de forma integral, como pedem as categorias, o Estado voltará a ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas as categorias contestam essa informação e alegam que o governo continua realizando nomeações de comissionados.
O governador Wellington Dias (PT) afirma que já pediu apoio ao Governo Federal para que o Exército faça a segurança do Estado durante a greve. “Não podemos deixar a população do Estado sem segurança. Já fizemos a proposta possível as categorias e pedimos apoio do governo Federal para garantir a segurança”, destacou.
Segundo Merlong Solano, a proposta do governo prevê o pagamento de 50% do reajuste na folha de pagamento do mês de maio e o restante será paga apenas em janeiro de 2016. A Secretaria de Fazenda afirma que o impacto com o pagamento integral do pagamento seria de 27 milhões. Com o pagamento parcelado seria de R$ 10 milhões.